Soberba!

Somos e temos um pouco de tudo
Somos alegres e tristes
Achamos que somos ecléticos
E que tudo, que pensamos como verdade
Nos dá a certeza, que somos a própria verdade

Ledo engano, não somos nada
Não sabemos nem o que somos
Somos antes de tudo
Um monte de nada
Um monte de coisa
Menos alguma coisa

Por isso não entendo tanta soberba
Se se anda de carro, somos deuses
Se não tem nada, não sabe quem eu sou
Ou outra célebre frase, você não sabe o que posso fazer

Soberba, soberba e soberba
Quer conhecer alguém
Dê poder e dinheiro
Que descobrirá um maldito
Um ser abjeto e monstruoso
Com toda a força e vontade
De fazer todo o mal possível

Que soberma nós temos
Que triste e maldita soberba
Não serve para nada
Não nos leva à lugar algum
E, nem mesmo pode fazer nada por ninguém

Que maldita e triste soberba