segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O que eu quero sentir

Os pensamentos que se perdem em meu cogitar
Jamais vão refletir a sensação que vivo sentindo
Meio que perdido no tempo que existo
Luto sempre a buscar o maior dos sentimentos
Sem ao menos saber que sentimento é esse

Trago um legado de existência incompleto
Mesmo que muito eu tenha vivido, visto ou até sentido
Completo não sou e o pior, sei que nunca serei

Nisso tudo que vivi, passei a entender algumas coisas
Sei que o amor que quero não terei
Sei que o que desejo sentir, não sentirei
Sei que o que eu queto viver, jamais viverei

E mesmo que não tenha esperança alguma
Vivo a alimentar o que sempre quis
Até parece que me entorpeço e me alieno
Só para que louco eu nao fique
Se é que já não sou

Mesmo assim, lembrar-me-ei até meu último instante 
Que viver é preciso sempre
Pois, o que alimenta meu respirar 
Até mesmo o último suspiro
É a sensação de que um dia sentirei o que quero sentir

Albino Oliveira Filho

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Tudo passa

Um dia eu acordei em uma realidade...
Fui às ruas de minha cidade natal, Fortaleza no meu querido Ceará.
Fui acompanhado de minha sobrinha Ana e minha prima Mariana.
Munidos de uma bandeira do Brasil e o coração revolto e cheio de tristeza por tantos mandos e desmandos da esquerda comunista.
Foi em 2013, acho que no dia 21 de junho.
Lá chegando, me deparei a uma imensa multidão de patriotas sem líder e sem saber o que fazer.
Começamos a andar e gritar, não lembro os gritos...mas lembro que em alguns momentos gritávamos para as pessoas dos prédios piscarem às luzes, era bonito e emocionante demais, aqui não consigo descrever o que eu vivi naquele dia.
Logo me afastei, os Black Blocks tomaram conta, do jeito de São Paulo... Só lembrando que os movimentos naquele ano eram contra o aumento de vinte centavos das passagens de ônibus de São Paulo.
Voltamos em 2014 com o fora Dilma, mais organizados, mais unidos do que nunca e mesmo sabendo que eram de diversas ideologias, eu era intervencionista, outros liberais, tinha monarquristas, tinha até esquerdistas..., mas todos eram contra a Dilma e o PT de Lula...Bons tempos aqueles...
Muitos que hoje fazem parte da minha vida hoje, conheci nessa época, vivíamos orbitando entre movimentos com células próprias, tinha o IDE, Brasil Indgnado, Os Intervencionistas, Vem pra rua, o Movimento Direita Ceará entre outros, uma vez me disseram que eram 27 movimentos ao todo. Fizemos tanta coisa mesmo.
A maioria se dizia apartidário, eu dizia que tínhamos que eleger os nossos, e que para isso, teríamos que entrar em um partido e todos diziam que não.
O Jair Bolsonaro já era conhecido entre os movimentos, bradava às mesmas coisas do saudoso Enéas, o maior presidente que o Brasil nao teve!
Em dois mil e quinze, esse mesmo Jair Bolsonaro veio à Fortaleza a convite do Cabo Sabino e seu amigo de academia militar, o cel Evaldo...naquela ocasião os movimentos de rua que se diziam apartidários não deixaram Bolsonaro subir, muitos foram pedir, tentaram mesmo e os líderes que hoje se fazem de Bolsonaro, não deixaram... Eu fui embora com raiva, depois disseram que ele subiu mas, não deixaram ele falar.
Depois disso, os grupos foram tomando uma forma mais individual, as pessoas foram se alinhando com os grupos de acordo com suas convicções ideológicas. Eu cheguei no Movimento Direita Ceará que o Thiago Alcântara havia criado...O Heitor Freire veio junto, eu o conheci numa saudosa noite de quinta feira nos ciclo militar em uma das reuniões do Brasil Indgnado, veio também compor o corpo do movimento que hoje é o Instituto Direita Ceará.
Em 31 de agosto de 2016 à Dilma caiu, objetivo concluído, uma grande batalha para livrar nosso país dos comunistas foi vencida... Me lembro como se fosse hoje, assistimos os votos em um telão na praça Portugal, com o resultado da votação de 367 votos a favor e 137 contra.