Falar de sentimentos
Não faz uma pessoa expert
Te faz uma pessoa interessada
Em entender tudo
Ou até mesmo entender todos
O mundo, talvez
Sentimento, não se descreve
Sentimento, se sente e mais nada
Sentimento, é de dentro do peito
E faz o sentido ficar apurado, aguçado
Não quero viver minha vida sem sentir
Posso até sofrer, mas sempre quero sentir
Parece insano, mas sentir, é necessário
Albino Oliveira Filho
Em meio a tantas vidas que tenho
Orbito entre tantas outras que desconheço
Vivo sempre em abismos tão tênues
Que sinto-me a cair por todos os cantos que eu vá
E em meio aos colapsos da vida
Vivo sempre à tentar viver na alegria
Mesmo que por dentro eu esteja em frangalhos
Destruído na alma e no espírito
Com tantas e tantas coisas que me acometem
Perdi no meu cogitar a esperança de poder sonhar
Me postando dentre um e outro entendimento
Sem conhecer o que quero entender na vida
O escrever é quase uma terapia solitária
Onde eu falo para todos sem ninguém me ouvir
Só para que uma só certeza eu tenha
De que só nascemos, só vivemos e assim, morreremos!
Albino Oliveira Filho
Ando meio angustiado
Não pelo fato de andar
Mas, por não saber o caminho
Por não saber onde meu caminhar vai me levar
Ando com aquele nó na garganta
Com o peito apertado em demasia
Só por não conseguir entender tudo
Que me causa um vazio imensurável
Ando meio que sei lá o que
Pareço que sou um cego
Que em meio a tantos tiros
Não consigo nem me abrigar
Ando atordoado sim
Não é por dinheiro
Nem muito menos por saúde
Mas, pelo simples fato de não saber de nada
Que aperto eu tenho agora
Só que gritar em prantos
Não vai resolver quase nada
Pois, se assim eu fizer, morrerei sem pranto
Lembro de tanta coisa
Que lembro que não lembro de nada
Que não adiantou de nada
Que não sou nada
Sinto mais coisas ainda
Aí sinto que meu sentimento
Não é sentido por ninguém
Nem muito menos por mim mesmo
Tudo é antagônico
Às dialéticas são tenebrosas
A vida é devastadora
E esse mundo é aquele dos infernos
Albino Oliveira Filho
Nossas vidas estão de ponta cabeça
Parece que de nada adianta acreditar
Tudo nos acontece de um triste modo
Que nos desencoraja a todo instante
Tudo que vivemos nos atormenta
Pouco de nossa história nos acalenta
Tudo que somos em nossa trajetória
Vem do seio de nossas singelas famílias
Ao ver que não somos nada
Que ser massa de manobra uma realidade
Vejo nosso futuro se esvair por entre os dedos
Que nada mais apontam, nem um simples desejar
Não temos nada a festejar
Num poço sem fundo estamos
Sem políticos pra nós nortear
Ficamos a própria sorte atrás de nosso norte
Se votamos em um, traímos nosso eu
Se votamos em outro, nosso eu não é compreendido
Se não fazemos nada, a leniencia nos matou
Se fazemos, tolos militantes nós parecemos
Tantos desentendimentos vivemos
Tudo por causa de tantos acontecimentos
Que destroem até nosso cogitar
Que de tempos em tempos, se concluía algo sobre tudo
Hoje, me deparo vendo tudo
Tendo uma opinião formada sobre tudo
Seja sobre à vida ou o teatro
Entendendo a triste realidade até do esporte
Hoje, em nada me compadeço
Só porque o passado foi desumano
Amanhã não sei, pois à esperança é pouca
Pois, minhas quimeras não fervem mais como antes
Acredito em um mito só
Mas às vezes vejo que só ele não podes
Em outras, só em ver sua coragem
Me flagro a deflagrar sonhos e mais sonhos
É...., minha brava gente brasileira
Donde vais senhor gentil
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil...
Parece que é só o que nos resta...
Por tanto, meu senhor gentil
Mesmo que não sejas tão gentil assim
Entenda de uma vez por todas
Que sua maior gentileza para nosso Brasil
É fazer dessa triste nação que temos
A mais feliz de todas às nações
É mostrar que a ética e a moral existe
É fazer da honestidade um conceito primário e vital
É conduzir esse povo por verdes pastos varonis a partir de 2018!
Para presidente do meu Brasil
Não existe outro para votar
Não existe outro para acreditar
A não ser Jair Messias Bolsonaro
Albino Oliveira Filho
Que dia eu teria com minha mãe
Que dia eu poderia ter ao lado dela
Como tudo seria diferente só em tê-la
O sol nasceria como jamais nasceu antes
O dia das mães, te todos que às possuem
De todos que existem nesse mundão de DEUS
Sem elas, vocês não estariam lendo este texto
Não estariam nem mesmo vivendo
Hoje, queria chorar de tristeza
Queria derramar meu pranto de saudade
Queria me trancar em um quarto escuro
Só para poder afogar a angústia que trago no peito
É..., nesse dia das mães, à saudade existe sim
Mas, nesses quase vinte cincos anos de tristeza
Vejo-a em paz em um canto lindo
A espera do dia que JESUS vai nos salvar
Nesse dia das mães, depois de muita festa de NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Vejo meu coração menos triste
Pois, na busca, que tenho pela fé
Entendo o que CRISTO nos deixou
Mesmo com os olhos marejados
Vejo minha mãe linda e quieta lá no canto
Sem problema e tristeza
Bem mesmo ansiosa por ver o tão glorioso dia
A saudade é grande minha mãe
Mas, à certeza de que à verei de novo
Que sentirei seus abraços me apertando
Me aquece o peito e a alma que clamam por ti
Fica em paz minha mãe Risalva
Olhe para meu pai também
Que DEUS lhes abençoe sempre
Que Nossa Senhora os ilumine
Até que nosso encontro se realize
Albino Oliveira Filho
Falamos tanto de sonhos
Que não sonhamos nada
Falamos tanto de felicidade
Que não somos felizes
Falamos tanto em viver
Que não vivemos tanto
Falamos tanto de tudo
Que não somos nada
Nossas buscas desmedidas
Nos atormenta mais que tudo
Nos postam diante do fracasso
Nos frustra em tantos mundos
Que não vislumbramos mundo algum
Pois, entender alguma coisa nos amedronta mais que tudo
Consequentemente não entendemos mais nada
Ser sonhador, é quase impossível
Ser feliz uma arte divina
Ser um bom vivente parece mais uma prova
É que de tanto ver as injustiças
Que de tanto estar entre às diabruras
Concluo sem tirar nem pôr :
Este mundo jaz do maligno e nós, um poço sem fundo algum
Albino Oliveira Filho
