Um mundo dicotômico
Sem ter luz, vive às escuras
Escondido dentre monstros
Devastado pela dor e o medo
Algumas crianças, anjos vivos
Caminhos longos terão, eternos
Pecados não tinham, só inocência
Não entendiam nada, ingênuos
De repente o mal personificado em gente
Mostra de dentro das entranhas do inferno
A maldade descabida e sem nexo
Sedento por sangue ingênuo e puro
Que tristeza eu sinto agora
E em forma de poesia fúnebre
Tento sem mérito nenhum
Descrever essa dor e medo de tudo
Às lágrimas que escorrem agora
Não são às minhas, nem as do Brasil
São às lágrimas do arrependimento eterno
De nosso DEUS e nosso CRIADOR
E nesse texto que escrevo agora
Clamo da dor e no medo
A misericórdia divina
O fim de tamanha e cruenta maldade
Albino Oliveira Filho