Na poesia, eternizo minha vida
Na política, mostro o vies que acredito
Na religião, a vida que procuro
Na família, a vida que eu conquistei
Dialéticas, mil e uma
Observações, tantas
Críticas, as possíveis
Verdades, às minhas
Visão, o horizonte a minha frente
Uma incógnita, posso ser
Um ser contraditório, talvez
Um homem sem tempo, uma verdade
Um ser humano carente, uma certeza
Um guerreiro, pode ser, escolhi ir pra guerra
Albino Oliveira Filho
Lá, ao longe
Bem longe mesmo
Não vejo um futuro
E quando o vejo,
Esse tal futuro,
Destrói tudo que somos
Lá, ao longe
Vendo o que vejo
Não me deixo vencer
E, mesmo que derrotado, eu esteja
Vou lutando sempre
Lá, ao longe
Vejo na estrada que sigo
Um só caminho
Um só desejo
Um só sonho
Um só DEUS
Lá, ao longe
Quero com tudo isso que vejo
Minha família
Meus amigos
Meu país varonil
A saúde, a paz e o amor
Que tanto almejo
Que tanto desejo
Lá, ao longe
Vou ver o meu futuro
Vou viver o futuro de todos
Vou ver nosso, o meu Brasil
Albino Oliveira Filho
Comunismo uma ideologia para destruir
Uma arte de tomar o que é dos outros
Eles, os comunistas, tomam tudo, até mesmo a liberdade
Pelo o único meio que tem, prometendo a liberdade!
Albino Oliveira Filho
Amor, muito amor eu tenho, maior sentimento!
Paixão, nem tanto, tudo é passageiro!
Razão, tento, muito difícil, a emoção sempre está presente!
Certeza, nenhuma, tudo é incerto e sem direção!
Verdade, muitas, mas, às minhas, ou será que não são minhas!?
DEUS, só existe um, o DEUS de tudo, de todas as coisas!
Então tenha amor por tudo!
Se a apaixone, pode ser a última vez!
Seja obstinado, até louco, mas, não perca a razão!
Viva com a certeza que não existe um certeza só!
Tenha em sua verdade um postura fiel ao vies de sua história!
Seja por DEUS, nosso rei e soberano, com ELE, somos tido de bom!
Albino Oliveira Filho
Os descalabros continuam!
Os devaneios nos atormentam!
Esse tal Delcídio, não se explica
A justiça, não se omite, ela coopta
Esse tal senhor diz: -" Se me caçarem, levo a metade do senado comigo! "
Pra onde? Agora, a pergunta é minha!
Não sei onde, mas, acho, que a Papuda, seu desejo!
Cadê as instituições sérias que não veem isso!?
Nossa realidade, um caso sério
Nossa vida, nosso martírio
Nossos políticos, nossos algozes
Nosso povo, um caso pedido!
Albino Oliveira Filho
Dizem que política é uma ciência
Dizem até termos gregos para explicar
Mas, explicar o óbvio, não conseguem
Mostram o que são, o que vão fazer
Mas, em momento algum na história
Mostram o que o povo vai ganhar
Que benesses o povo vai receber
Na política, temos políticos
Que deveriam administrar algo
Mas, esse algo, o que seria?
Parece, que nada entendo
Pois, tudo fica difícil de entender
Só se administra algo que se tenha
E quando, esse algo lhe é postado por alguém
Esse alguém, é que deve ter vontade
Esse alguém é que deve ser atendido
Mas, assim não é feito
Os políticos, seres que parecem mais bárbaros
Sedentos de sangue, suor e lágrimas
Se postam, diante de todos, soberanos seres
Que, de tão perfeitos, parecem até deuses do Olimpo
Igual aos gregos e troianos, parecendo até com os césares da Roma antiga
É, não entendo isso também
Não vejo nem uma solução
O que vejo, não quero dizer
Pois, tudo está diretamente ligado
À triste natureza, inata, do homem
Onde, o egocentrismo que tens
É uma verdade natural da humanidade
Os egos, fantasias e desejos
Suas fontes inesgotaveis de poder, prazer e glória
E, mesmo que não acredite que essa frase tenha sido dita por essa mulher!
A posto sem medo, pois, ela remonta tudo que entendo da lógica desses seres bestializados!
Albino Oliveira Filho
Hoje, igual a ontem
Tudo pode mudar
O presente, uma expectativa
O passado, quase uma frustração
O futuro, só DEUS sabe se teremos
Indago-me sempre,
De tudo um pouco
E ao cogitar sobre o tempo
Vejo que o tempo não temos
Onde o passado, já não existe
O presente, não é o que queremos
E o futuro, um abismo inteiro para buscar!
Albino Oliveira Filho
Queria poder ter um pouco
Para que esse pouco, fosse tudo
Fosse um pouquinho que eu preciso
Que acalentasse o meu sofrer
Para que meu pranto, se esvaisse
E não mais deixasse sucumbir
Diante da tristeza do mundo
Do tormento e melancolia que tenho
Ohhhhh, meu DEUS!
Quero tanto ter esse pouco
Mas, só para que eu tenha muito
Um pouco do que me resta na vida
Um pouco de alegria no rosto
Um pouco de coragem no peito
Um pouco de amor no coração
Que bate sempre muito apertado!
Albino Oliveira Filho
O Brasil que vivemos
Não é o Brasil que queremos
Só, que só lutar não basta
Temos que ensinar e aprender
Temos que politizar todos que podemos
Temos que discutir política em todos os cantos
Temos até que discursar para muitos tantos
Se queremos o Brasil que desejamos
Temos que Buscá-lo com força e fé
Temos que ser valentes e destemidos
Temos que ter destreza no que fazemos
Temos que saber de tudo um pouco
Nessa terra que moramos
Temos algumas escolhas
Escolhas muito claras para mim
Por isso, temos que Conclamar a todos
Temos que exigir uma postura imediata
Para não padecermos diante de tantos males
Primeira: Nos corrompemos!
Nos transformamos em vil seres
Nos transformamos em seres embrutecidos
Pela gana, pela maldade e pela corrupção
Pela avareza que não deve nos ser peculiar
Segundo: - Nos omitimos!
Ou seja, nos transformamos em telespectadores
Do faustão, dos bbbs, e dos gugus
Sonhemos com a ostentação do que não somos
Quebremos os valores verdadeiros que temos
Sejamos seres vis em nossa essência!
Terceiro: - Vamos pra guerra!
Vamos deixar nossas leniencias de lado
Vamos mostrar que brasileiro não foge a luta
Vamos mostrar que o país é dos brasileiros
Vamos dizer para esses políticos de um figa
Que neste país, eles trabalham para nós
Que eles são nossos empregados!
Entenderam?
Ou querem que eu desenhe?
ENTÃO ESCOLHAM!
Albino Oliveira Filho
Um ser humano, um ser?
Um ser que parece um protótipo
Capaz de todos os tipos de atos
Seja os bons ou os ruins
Temos seres altamente divinos
São Francisco e Madre Teresa
Temos irmã Dulce la da Bahia
Temos até Frei Damião aqui do sertão
Temos, muitos mais seres humanos de verdade
Que esqueceram da vida e da morte
Pois, sabiam que no final de tudo
Era entre eles e DEUS nosso REI
Mas, temos também os mais nefastos de todos
Temos Nero e suas legiões
Temos Mussolini e seu fascismo
Temos o monstro Hitler com seu nazismo
Temos até os perversos comunistas
Lenim e o famigerado Stalin
Sem esquecer Fidel e Che Guevara
Que libertaram o povo para encurrala-lo
Atormentá-lo e torturá-lo
Mas, o Bem tem DEUS, para nos mostrar
Os caminhos e as veredas, as verdades e mentiras
Temos JESUS como caminho, verdade e a vida
Temos tudo de bom para seguir e acreditar
Mas, aí vem o mal com seu cão maldito
Mostrando que ele, o satã, tem os seus
Começo com o pior de todos, o Marx
Que fez de sua arte de escrever
A arte de alienar e bestializar
Junto com seu financiador, Engels
Com ele escreveu que DEUS é o ópio do povo
Escreveu também, que destruir nossos valores
Faria de nossa raça decrépita, seres libertinos
Libertos de qualquer valor burguês
Pois, tudo que a burguesia queria
Era viver entrelaçado com o sangue dos pobres
Fomentando assim o ódio entre classes
Fomentando o maior genocídio da humanidade
Com tais doutrinas ele destruiu mais de duzentos milhões de vidas
Que foram para uma vala sem canto e sem beira
Foram julgados e condenados por um único pecado
Queriam a liberdade que outrora tinham
Aí veio Gramisci que potencializou tanto mal
Mostrou como alienar as mentes torpes dos homens
Entrou nas escolas e instituições civis e privadas
Ensinou todo esse mal que conhecemos hoje
Aparelhando não só o estado, mas as mentes insanas dos comunistas
E até mesmo as mentes sãs dos inocentes
Eu quero viver com o bem, para o bem e pelo bem
Quero dar até minha vida para que tantos males não cresçam
Quero viver por DEUS, pela pátria e por Maria!
Como viver com tanto mal?
Albino Oliveira Filho
Tenho mil verdades para te dizer
Tenho meus desejos para descrever
Tenho muitos sonhos para contar
Mas, peço a DEUS, meu SENHOR
Um minuto de sobriedade
Apenas um, só pra te dizer
Que a única verdade que existe
É somente o bem e nada mais!
Queria ver tudo isso em todos
Até no mundo inteiro
Para poder escrever a alegria
Para poder escrever até a felicidade
Que teria de ver no ser humano, um ser bom
Um ser a imagem e semelhança de meu bom DEUS!
Albino Oliveira Filho
Como ilustrar a vida!?
Se nada parece real
Nada parece ser verdadeiro
Tudo uma triste ilusão
Doce jamais, só uma ilusão!
Então, ilustrar a vida é o que nos resta
Enfeitá-la deve ser uma doce missão
Triste jamais, pois, a tristeza é o que nos cega
Ou melhor, é só o que nos resta!
Vivamos então, mascarando a vida
Nos postando diante dela, como uma ilusão
Como em um desenho real
Ou até mesmo uma ilustração!
Albino Oliveira Filho
Existem muitos sensações
Muitos mitos e ilusões
Só que a que mais angustia
É a triste sensação da solidão
Nascemos sós, sozinhos mesmo
E mesmo que todos esteja ali
Para que nada lhe angustie
Você, em seu novo mundo
Mais só do que nunca, estar
Vivemos só, sozinhos mesmo
E por mais que estejamos repletos de amigos
Sozinhos vivemos, até quando deitamos
Ou até mesmo quando sorrimos ou choramos
As sensações são suas e de ninguém mais
Morremos sós, sozinhos mesmo
Quando vem o fatídico dia, só vais estar
E mesmo que muitos estejam lá
Mesmo que alguns, queiram morrer por você
Você, segue só, vai morrer só, sozinho mesmo
Não importa o lamento e a dor dos outros
Só o que restou é sua dor, sua angústia e seu medo
Solidão não é opção de vida
É uma verdade absoluta
Que é incontestável e incondicional!
Não nos resta mais nada
Apenas viver só!
Albino Oliveira Filho
Viver sem uma luta
Viver sem um destino
Viver sem uma fé
Não nos engrandece
Quando tomamos posturas
Temos em nossas lutas
Uma razão para viver
Para que nossas vidas valham alguma coisa
O certo é certo
Lutar por isso
Deve ser um exercício
Deve ser um dever
Deve ser nossa meta
Para que um dia
Saibamos uma única coisa
Que nós valemos a pena!
Tenho um lema Marista em minha vida
Por DEUS, pela pátria e por Maria!
Albino Oliveira Filho
Existem muitos sensações
Muitos mitos e ilusões
Só que a que mais angustia
É a triste sensação da solidão
Nascemos sós, sozinhos mesmo
E mesmo que todos estejam ali
Para que nada lhe angustie
Você, em seu novo mundo
Mais só do que nunca, você vai estar
Vivemos só, sozinhos mesmo
E por mais que estejamos repletos de amigos
Sozinhos vivemos, até quando deitamos
Ou até mesmo quando sorrimos ou choramos
As sensações são suas e de ninguém mais
Morremos sós, sozinhos mesmo
Quando vem o fatídico dia, só, vais estar
E mesmo que muitos estejam lá
Mesmo que alguns, queiram morrer por você
Você, segue só, vai morrer só, sozinho mesmo
Não importa o lamento e a dor dos outros
Só o que restou é a sua dor, sua angústia e seu medo
Solidão não é opção de vida
É uma verdade absoluta
Que é incontestável e incondicional!
Não nos resta mais nada
Apenas viver só!
Albino Oliveira Filho
O mundo e sua história
Onde as estórias prevalecem
Faz com que as máscaras se postem
Verdades sejam distorcidas
E as mentiras se transformarem em verdade!
No que acreditar se tudo parece uma grande mentira!?
Como viver, sabendo dessa triste e vil realidade!?
Queria ser ignorante, queria mesmo
Pois, a felicidade é uma crença insana
Essa verdade não existe aqui na terra
Tudo, uma triste e doce ilusão
Que, em muitas vezes queria ter!
Albino Oliveira Filho
Estava agorinha pensando
E com meus botões, me emocionei
Ao lembrar de meu passado
De minha infância feliz de outrora
Lembrar dela, da minha infância
É lembrar quem eu sou, pois sou fruto disso
Meu passado, fez o meu presente
Que por consequência, fará meu futuro
Parece até meio confuso
Mas, confusão não podemos fazer
Nossas vidas estão sempre caminhando
De uma forma bastante articulada
Passado, presente e futuro
Foi, é e será, exatamente nessa ordem
Mas, não esqueça de uma coisa
O passado um dia foi presente
Ele um dia, também foi futuro
E o presente e o futuro, um dia será passado
Tudo muito louco, porém muito lógico
Albino Oliveira Filho
Em meio às sombras e luzes de um cristal
O mundo destoa sempre mais e mais
Em meio a tal dialética que aqui fiz
As sombras da vida nos seduzem, até nos encantam
Os cristais, mesmo que valham mais que às sombras
Brilham tanto que até ofuscam os olhos mais puros
Ofuscam até mesmo os brilhos que existem
Transformando tal luz em um certo feixe
Que de tão iluminado, agride, machuca e até destrói
Parece que esses tais cristais findam na escuridão das sombras
Ou será que às sombras se " apagam " diante de tão sombrio fim que nos espera?
Então, brilhar é o que resta
E se vai findar na escuridão
Que venha tal negro futuro
Pois, os meus cristais, vão brilhar mais que tudo
Vão ser mais reluzentes que todos os sombrios cristais
Albino Oliveira Filho
Escrever é uma arte!
Tento praticar tal virtude
Para tentar me mostrar transparente
Para tentar descrever o que sinto
Para tentar traçar meu futuro
E até mesmo, desabafar, para não sufocar!
Sempre senti tal necessidade
Parece até vital!
Parece que quero me mostrar
Parece até que quero a verdade só para mim
Mas, para mim, não escrevo
Podem não acreditar
Mas, se escrevo é, porque objetivos eu tenho!
Já vivi muita coisa
Parece que já vi de tudo
E como Raul Seixas disse: Eu vivi a dez mil anos atrás!
Não é petulância, é uma sensação que tenho!
E tais experiência, quero descrever e contar
Quero compartilhar e até ensinar
Quero compartilhar o que entendo, o que sei e o que vi
Pois, acredito que exemplos, conhecimentos e histórias
Jamais serão estórias e contos sem nenhum fim!
Com tudo, o bom conselho é, o quero dar!
Albino Oliveira Filho
A Dilma falou em nada mudou
A crise só aumenta mais
E diante de tudo, não entendo nada
Ela declara mais impostos, mais CPMF
E, o povo, de nada sabe, alguns, nem acreditam
O comunismo se apodera de tudo
Até de nossas almas e espíritos
Se apodera covardimente de nossa crianças
Ensinando tortos e torpes valores
Que só contribuem para que o bem padeça
Para que o bem seja distorcido perante o mal
Dilma, não sei o que vai fazer
Mas, sei o que pretendes
Sei o queres com tais posturas
Sei o que quer fazer com o Brasil
Pois, se assim afirmo é, porque sei o mal
Conheço a história e a verdade
Conheço até a filosofia e suas considerações
Por isso mesmo que conclamo ao povo
Que invoco, nesse momento, o povo brasileiro
A tentar entender o que ocorre em nosso país
É de suma importância e precisam ser deliberadas
Em todas as instâncias de nossa sociedade
Ações, posturas e ideologias em pauta
Que transformam nossas vidas
Que transtornam os mais esclarecidos
Pelo rumo maligno que seguimos
Política não é um estado de espírito
Política é uma verdade que devemos viver
Que devemos nos comprometer
Se almejamos um país livre
Um país sério e promissor
Albino Oliveira Filho
Desde o começo de tudo
Desde os primórdios
Vivemos tempos difíceis
Mas, em nenhum momento
Vimos o mundo com tal cenário
Uma nuvem negra se instaurou
O mundo virou de ponta cabeça
Onde certo não vale mais nada
E o errado, parece até que virou verdade
E nessa nova ordem mundial
A consciência de tudo, aumentou
Potencializando, assim, o erro, o pecado!
Tudo mudou muito
Parece que nada
Que nada mesmo
Depende de nós
Mas, nós temos que lutar
Temos que desencorajar o medo
Para que o mal seja desencorajado
E o bem se propague com mais força
Com mais veemência do que a maldade
Que, até então, se dispõe de tal forma
Que não nos deixa outra opção
A não ser, o de admirar o mal
É..., mesmo que não dependa de nós
Os esforços devem ser imensuráveis
Devem ser até sobre humanos
Para que o bem se sobressaia diante do mal maior
Albino Oliveira Filho
Carnaval 2017!
Que carnaval vamos ter!?
Morremos mais a cada dia
E enquanto morremos
Assistimos ébrios as redes de tvs
Parece que estamos entorpecidos
Pois, vibramos com o BBB
Choramos com os heróis das telinhas
As vidas difíceis dos faustões, dos gugus e das xuxas
Adoramos os belos, os cazuzas e os russos
Dançamos com os lulus, as claudinhas e as ivetes
Idolatramos os neymars, os ronaldinhos e os pelés
Sonhamos em ser bbbs, artistas, cantores e jogadores
Lutamos para ser até lutadores insanos e truculentos
Almejamos mesmo ser todo esse nojo que nos encoraja ao fim
Ao fim da moral, da ética, da honra, da honestidade e da vida!
Nos espelhamos nos trapalhões, que enganavam e não trabalhavam
Nos espelhamos nos saltimbancos e artistas circenses
Nos espelhamos nos políticos decrépitos e sem respeito
Por isso mesmo, é que este ano vamos pular um senhor carnaval
Vamos mostrar para todos do mundo, o quão vis nós somos
Vamos cantar aquelas musiquinhas
Vamos dançar aquelas marchinas
Vamos até fazer aquelas dancinhas
Para que nos aproximemos da insanidade
Para que sejamos os próprios bestializados insanos
É..., parece que envelheci
Parece que sou careta
Parece até que sou demente
Mas, tudo isso é, quem me diz
Pois, mesmo com meus pecados
Mesmo com os meus erros
O mal, não quero promover
Não quero o normatizar como verdade
E enquanto vida eu tiver
Lutarei, falarei e até gritarei
Para que todos, pelo menos, escutem
Que o certo é certo
E que o errado é errado
Verdade incontestável
Verdade incondicional
Então não se entorpeça
Não se banalize
Não se prostitua
Não se aniquile
Não se destrua
Não se renda a esses tortos valores
Não pereça a esses toscos desejos do mundo
Lute, se inspire e se fortaleça
Em nome do SENHOR nosso REI
Em nome da humanidade e do bem
Em nome da moral e dos bons costumes
Albino Oliveira Filho
Quero ver a vida diferente
Quero ver tudo com amor
Pois, aprendi que nem tudo vale
Vi que no que é vil, nada vive
Hoje entendo muito
Tenho minha verdade
Vejo quase nada
Mesmo que não entendam
Mesmo que não acreditem
Tenho esperança e fé!
Vejo que lá na frente
A estrada que espero
Só tem um caminho
O amor e a caridade
E mesmo que eu não seja o primeiro
Desejo que seja um dos que lá vão estar!
Albino Oliveira Filho
Meu seco sertão
Meu triste sertanejo
Que de ver tanta sequidão
Molha sua simplória face
De lágrimas límpidas
Límpidas de paz e de alegria
De esperança e de fartura
É meu triste sertejo, desse meu grande sertão
Pode secar sua face, pode enxugar suas lágrimas
Pois a chuva já chegou, ela já molha
A seca terra, a seca caatinga
Que deixam de ser secas
A cada gota, a cada chuva a cada choro
A cada choro sim, mas, agora, o choro de alegria!
Então caia chuva, cai mais
Venha de ruma, venha muito
Para molhar o sertão
Para molhar o sertanejo
Para molhar o assum preto
Para que ele possa cantar mais alto
Para que ele cante sim, mas não de dor
Que ele cante a alegria de ver a chuva
Molhar as secas terras do meu sertão!
Albino Oliveira Filho
