Sorriso

Nada na vida me contagia tanto
Nada na vida me alegra tanto
Nada, nada mesmo me arrepia
Como um sorriso sincero
Parece até que brada em canto
Uma melodia inconfundível
Descrevendo o maior segredo
Segredo que só DEUS tem a chave
Falo, do olhar de quem é Feliz!

Albino Oliveira Filho

Entender!

Como é difícil o entendimento
E se fazer entender, é um desafio
Nada parece o que é,
E o que é, não parece

Vivemos em um mundo de máscaras
Vivemos em um meio de fantasias
Devaneios até,  e ilusões sem fim
Parece tudo verdade, parece!

Lutar, sonhar, vencer e amar
São verdades?
Será que tudo é verdade
É!  Não se sabe!

Lutar pelo que?
Sonhar ilusões
Vencer quem?
Amar o que?

Mas se não fizermos?
Se não lutarmos?
Se não vencermos?
Que amor vamos sonhar?

Albino Oliveira Filho

Simples

Em diversos mundos
Orbitamos sem sucesso
Sem que nem expectativas, tenhamos
Por causa de tantas coisas

Todos nós somos humanos
O bem e o mal sempre em questão
O certo e errado parecem conceitos
A vida e a morte, algo bem maior

O que somos diante de tantos descalabros?
Somos bom ou ruins?
Somos o que então?
Acredito que somos um protótipo do que poderíamos vir a ser

Parece que tudo é complexo
Talvez abstrato ou sem nexo
Somente pela abstração que nos acomete
Mas não, somos muito menores do que parecemos

Perdemos tudo, até a dignidade
Só porquê perdemos o que possuíamos
Ou será que esse tudo, não seria nada?
Ou jamais tivemos algo nesse mundo?

Então, como vivemos tantos conceitos?
Não sei, mas sei que o mundo real existe
Sei que o que queremos pra nós
Deve ser o que devemos fazer para o próximo

Simples, o ser bom se mensura dentro de seus desejos
Não devemos matar, roubar, trair....e assim por diante
Só porquê não queremos ser mortos, ou traídos
Simples assim, muito simples

Entendemos que o bem e o mal
Que o certo é o errado
Só são conceitos para que não entende nada
Para mim, a única verdade natural que devemos ter
Pois, só assim, teremos um mundo feliz!

Que DEUS abençoe todos!

Albino Oliveira Filho

Simples

Ser algo,
É existir
É viver
É amar

Nascer todo dia
Toda hora
Todo momento
É existir

Se recriar
Reinventar
Se fazer
É viver

Perder, nunca!
Vencer, sim
Pois nascer
É amor

Então,
Que se nasça
Que exista
E que se ame!

Albino Oliveira Filho

Só pensando!

Sempre procurei respostas para tudo
Até nas entrelinhas de minhas leituras
Me reportar a realidade não foi muito
Mas o suficiente para pelo menos ver

Viver como vivi, ver o que vi, sentir o que senti
Não deixa muitas quimeras em meu viver
Só se sabe o que se faz, realidade ou mentira
Sentimentos, é o que nos resta para saber

Quando se vive muito, se conhece muito
Aprender, é outra coisa, fazer também,
Se conhece pessoas, se cria vínculos
Mas repor o que passou, ninguém consegue

Lacunas irreparáveis, jamais serão preenchidas
E por isso, sonhos se perdem e nada mais
Nada mais resta para entender tudo isso
Só se aceita e se vive, só se pode viver

Mas viver sem saber o porque das coisas
Nos deixa muito atordoados e incoformados
Ver pessoas sofrendo cóleras físicas e mentais,
Fome e doenças, acaba com sonhos e fantasias

Sofrimento, coragem, dor e medo,  são desconhecidos
Para uma parte das pessoas desse mundo
Que dizem que sabem o que tudo isso pode causar...
Definitivamente...., não conhecem tais cóleras...

Albino Oliveira Filhos

A noite se eterniza em minhas noites
Dormir, não sei o significado
Descansar até conheço, mas dormir!
Noites em claro, é só o que conheço

Acordado vejo muitas coisas
Acordado me vejo à conversar
Acordado me vejo à ler
Acordado me vejo à pensar

Quando estou feliz, ela é minha companheira
Meu ombro amigo, ela até fala comigo
Me aconselha e até mesmo me aconchega
Ê, noite sem fim!

Me debruço em minha cama
Depois na rede, aí me levanto
Vou ver o vento, os barulhos
E até mesmo, eu mesmo!

Cartases íntimas
Me levam à ver
Me analisar
Ê, noite sem fim!

A noite esconde grandes mistérios,
Muitos segredos, e milhões de estrelas
Para que? Ninguém sabe!
Só sei que ela esconde!

Mas na lua sua maior beleza
Que ilumina a todos,
Pois, ela nasceu para brilhar
E iluminar a noite!

A noite não nasce
Nem se põe
Tudo é um começo
Um ciclo

Telespectadora do rico e do pobre
Do belo e do feio, do amor e dos desamores
Tema de poesias e de glórias
E inspiração para muitos

A noite é longa sim
Mas nela se ver beleza
Se ver paz, e no silêncio
A noite se eterniza
Em seu simples luar!

Albino Oliveira

A verdade

Descobrir as verdades e as mentiras da humanidade
Sempre foi uma tênue e difícil tarefa
Viver tentando escrever dialéticas humanas
É mostrar separatismos entre o certo e o errado
Explicar o belo e o feio dentro de um entendimento plausível
É formatar para o homem comum o antagonismo entre DEUS e sua pequena criatura!

 Albino Oliveira Filho

O que é o amor?

Êê...., que reposta difícil
Quem sabe responder?
Quem não sabe?
Ou quem viveu?

Amor é uma alegria estonteante
Um sentimento que não tem fim
Parece que a felicidade chegou
Somos o tudo, os melhores o máximo...

Mas amor não se diz, nem se aponta
Ele se sente, se demonstra e se ama Parece que é de graça, não pedimos nada Só amamos, só sentimos, só fazemos, mas será de graça?

Nada é de graça, toma teu juízo
Toma tua vida e teu próprio ser
Mas como? Se a alma está possuída
O coração não te pertence mais!

O preço é alto, o fardo é pesado
Você não existe, você não vive
Sem esse tal de amor, tão forte amor! Nem respira, não come e muito mais...

Ficou besta, inutilizado, sem saber o que fazer
Só quer saber de amar, mesmo que sofra, que doa
E que morra; falta o fôlego e o amor próprio
Mas só quer saber de amar, só de amar!

Faz tudo, não quer nada em troca,
Nada mesmo, só quer amar
Parece doença, até dói, dói muito
Mas só quer amar, amar e nada mais!

Albino Oliveira Filho

Meu hoje

Dentre uma história ou outra
Me importo a tal ponto
Que me envolver, eu quero
Viver dentro e fora de tudo
É viver intensamente meu eu
É escrever com minúcias, minha história

Busco tudo e a todo tempo
Vejo lá longe, lá no horizonte
Um futuro, uma chance...uma vida...
Sei que só eu posso escrever
É que histórias só eu vou poder viver

O tempo passa rápido demais
Já não me vejo com todo tempo do mundo
Como o que eu achava que tinha
Era dono de tudo, desafiava até a morte
Só para meu eu, eu poder alimentar

Hoje meu eu é só
Sem passado
Vivendo o presente
Sem esperar um futuro

Albino Oliveira Filho

Sempre vai ser assim

As dúvidas nos trazem angústia
A incerteza de fazer, de sonhar
Transforma fantasia em desencanto
E nos remete ao desalento profundo

É na dúvida que procuramos à verdade
É as lágrimas que emudecem meu coração
Sim! Ele fica mudo, sem cor e sem força
Mas continua pulsando, pulsando...

Ainda não parou, da dúvida vem a certeza
Pois a busca pela verdade , é o acalento
Em um coração velho e cançado
O sangue ainda corre, corre...

A chance de escolher não existiu
E assim, não se pode privar do pranto
Que agora humedece o coração
Que ainda arqueja, arqueja...

Mas o processo não para
A dúvida não acabou
O pranto não parou
Mas a vida ainda continua, continua...

Albino Oliveira Filho

Agora entendo

Quando nasci, nada entendia...
Comecei a crescer, sem nada entender...
Depois que cresci, entendi menos ainda...
Quando pensei que entendia tudo, descobri que jamais entenderei nada...!

Albino Oliveira Filho

O angustiado

O mais angustiado dos homens
Vive a espera de um futuro melhor
Cheio de amor e esperança
Lotado de bênçãos de DEUS

Ele não sabe o que lhe espera
Mas, sabe que vai viver na dor
Vai viver na escuridão do mundo
Se DEUS não estiver com ele

Essa cara não dorme
Repousar é um luxo
Viver é um tormento
E o sonhar, um mero conceito

Albino Oliveira Filho

O que somos!

Não temos muito o que entender
A vida não nos deu esse direito
Somos tão pequenos, que nada sabemos
Somos grandes aos nossos olhos
Mas, diante de DEUS, somos míseros seres
Diante do universo, somos patéticos
Diante do conhecimento, somos o mais ignorante dos seres
Pois, pensamos que somos inteligentes

Somos mesmo...qualquer coisa
Acho que nem somos um protótipo do que poderíamos ser...
...como DEUS queria que fôssemos...
Eu..., acredito que jamais seremos
Pois, nem reconhecer nossa pequenez... reconhecemos
Imagina reconhecer nossos erros...
Pois, estamos ocupados demais para provar que não sabemos nem o conceito de humildade...

Albino Oliveira Filho

Assim, VIVO!

Dentre todos os males que me acometem
Vejo no cogitar sobre a vida, o maior deles
Vejo a dor e a alegria caminhando juntos
Vejo a vida e a morte aciclicamente, sem que tenhamos domínio algum

Hoje, cíclicos desejos me arregimentam
E quando penso que tudo está formado
Vejo, que vivo entre os mesmos ciclos
Tudo tem começo, meio e fim...

Sou forjado na dor e na coragem
Sou tecido de forma macarrônica
E de forma confusa, muitas vezes me vejo sem norte 
Em meio às minhas infinitas cartarses

Muitos veem o que querem
Eu vejo o que é necessário
Vivo o que é preciso
Esqueço o que me faz mal...
Só para que um dia eu possa valer à pena!
Assim, vivo!

Albino Oliveira Filho

Só filosofando!

Escrever sobre figuras dicotômicas
Parece ter relevante singularidade
Escrever sobre congruências, também!
Lembremo-nos de uma verdade
Nada disso é fácil, requer muitas coisas
Perspicácia, bom senso, realismo
Imparcialidade, dias e noites
Até mesmo uma vida toda
E assim mesmo, não vamos ter exatidão
Pois verdades e mentiras
Só são certas ou erradas
Se partirmos de alguma premissa
Algum pressuposto ou alguma cena vista!

Tudo sempre terá muitas versões
Nada tem a transparência real
A realidade nada mais é, que um conceito
Tudo é intangível e abstrato
Mesmo dentro do amor e do ódio
Da alegria e da tristeza
Até dentro da dor e seus preceitos
Ou seja, de qualquer dicotomia
Dialética ou o que quer que seja...

Orbitamos em diversos planos
Vivemos de dia e dependentes da noite
Por entre sonhos e dependentes das fantasias
Plagiando projetos e dependentes de outras realizações
Forçando algo desconhecido, obscuro
Deturpado e até mesmo mentiroso
Para nossos eus ou verdades!

Albino Oliveira Filho

Será?

Será que nada nos bastará?
Temos tudo em volta
Somos livres e completos
Vivemos uma dádiva: - A vida!
Um dom divino e soberano
Que diante de tantos descalabros
Nos atemos a nos angustiar por nada

Por entre lapsos de tempo e espaço
Nos debruçamos sem foco e sem rumo
Na busca incessante por algo
Que talvez seja a felicidade...
Ou até mesmo uma singela alegria
Só para nos entorpecer por um instante
De devaneios sem senso ou realidade

Valores se perdem por inteiro
Por toscas disputas ideológicas
Por ego, por fortuna ou por poder
Simples assim, nada vale mesmo
Perdemos amizades tidas eternas
A ética, a moral e a honra
Não tem mais nada haver com bilhões

Nada mais me angustia nessa vida
Que eu não tenha visto, vivido ou lido
Por isso, minha pequena indagação
Que deve nos levar a cogitar em catarses
Sobre conceitos, teorias ou experiencias
Na busca de aguçar nossa expertise
Para tentar, ao menos, viver melhor...

...será que nada nos bastará?

Albino Oliveira Filho

Impotência

A impotência que sinto
Diante de tudo que vivo
Me mostra muito de tudo

Vivo perante a dor da iniquidade
Vivo no aconchego do frio
Vivo a me apagar na escuridão

Obstante os conceitos que trago na vida
Enxergo um vazio imensurável
Atormentador e desumano

Vivo vendo que tudo tem um sentido
Que tudo tem um porquê
Mesmo que atormentado eu viva

Dialéticas ou dicotomias
Destroem nossas quimeras
Que sempre nos modifica

Evoluímos todo tempo
Seja para o bem ou para o mal
Tudo, por causa da impotência

Impotência vil ou insigne?
- Não sei, realmente não sei!
Tudo fica, deve ficar para DEUS!

Albino Oliveira Filho

Poetas

De tantos e tantos poetas
Existem alguns patetas
Mas, me flagro sempre a cogitar
Sobre os verdadeiros poetas

Aqueles que declamam da alma

Dos que dissertam o espírito
Os que não querem o instinto
E os que procuram a razão diante do DIVINO
Afim de provar, que de nada sabem

Ou que o que sabem pertence a DEUS

Albino Oliveira Filho

Sem título

Diante de todos os desconfortos
Vivo a me debruçar sem consolo
Procuro, sem sucesso, um minuto de descanso
Um pouco de paz interior
E uma pitada de alegria
Para que eu possa continuar seguindo a vida
Minha cina, que fácil não é

Hoje, meu refúgio está mais frio
Só me restaram os lençóis
Os travesseiros frígidos
E um teto sem luz

Parece que estou em uma cela
Vivo em uma prisão sombria
Tentando ser sóbrio sempre
Vivendo a beira da loucura
Em uma insana realidade
Só porque conheço algumas coisas
Entendo um pouco da vida
E porque tento ter um conceito de tudo

Mas, sempre me apego lá longe
Me apego lá no infinito
Que sempre me mostrou o Caminho, a Verdade e a Vida
Nosso SENHOR JESUS CRISTO!

Albino Oliveira Filho

Irmão Ailton Arruda parte para os braços do PAI

Sabem sobre saudade!?

Eu sei muito!
Muito disso é que me aflige
Acho que tudo de certo modo é saudade
Quando sentimos tristeza
Até quando sentimos alegria
Tudo orbita pela saudade
Sentimento indescritível como o amor
Por que só se tem saudade, porque existe amor!

Hoje, lembro de um bom homem!
Que partiu para os braços do PAI
Minha formação passou por ele
Muita coisa ele me ensinou
Lembro de minhas travessuras
D'ele mandando me chamar
Lembro até dos carões que eu levava
Mas, lembro que jamais escutei um grito
Parecia, que me confessava e me acomselhava
Lembro... de muita coisa mesmo
Lembro de um religioso
Lembro de ser humano normal
Um homem humano
Lembro, agora, do saudoso Irmão Ailton Arruda
Que com ele, se vai outras tantas histórias
De pessoas que estudadaram no meu querido e inesquecível Cearense
E de outros tantos colégios Maristas

Vá em paz Irmão Ailton!
Que DEUS ilumine o seu caminho!
Segura na mão de DEUS e vai!

Saudades eternas!

Por DEUS, pela Pátria e por Maria!

Albino Oliveira Filho

Vivendo!

Alguns se apegam no tempo
Outros se apegam na vida...
E entre tantas dicotomias no mundo
Muitos se apegam no que lhes convêm

Viver a vida esperando o tempo
Não nos torna tão inteligentes
Não nos coloca diante da verdade
Mas, nos faz sábios sedentos por mais tempo

Viver crendo só na vida
Nos faz perder muito tempo
Um tempo tão precioso
Que mensurar não podemos 

Por isso, espero o tempo de DEUS
E tento viver a vida que DEUS me deu...

Albino Oliveira Filho

Pensando com a lógica

Uma sociedade doente, é o que podemos dizer de nosso povo que deixou, a muito, de ser um povo são.

Éramos uma nação promissora, defendiamos a sociedade, e em tese, vivíamos para constituir uma família, uma história, uma nação.

Tínhamos preceitos compostos de conceitos naturais, não queríamos matar, não queríamos roubar, não queríamos o mal...; queríamos para todos, o que queríamos para nós...! Tínhamos patriotismo, orgulho de ser brasileiro, de ser o celeiro do mundo..., tínhamos DEUS no coração...!

Hoje, não acreditamos em nada, nunca vi tanta descrença, tanta desesperança, tanta inversão de valores...Não sabíamos de tanta maldade e nem muito menos, dos sorrateiros projetos de poder que nos rodeam. Acreditávamos até em papai noel! Por isso, éramos "felizes".

Temos um país, que na rota que cursa, jamais vai ser o país do futuro, pois, tudo que produzimos é expropriado pelo fisco de forma grotesca e desumana. Já somos o país do passado, que não possui presente nem muito menos um futuro próspero a curto e médio prazo. Gerações inteiras se perderam para inversão de valores, onde ser ruim, é um preceito lógico e ser bom, um atestado de burrice.

Nossas dicotomias não são mais ponderadas nem muito menos toleradas. Transitamos por entre paradoxos tão cruentos, parece até, que tudo é relativo e que tudo deve ser politicamente correto. Muitos até acreditam que o bem jamais vencerá o mal, e que DEUS é um mero mito de alguns fundamentalistas que buscam o sucesso terreno, nunca a salvação eterna.

Atestam as religiões como doutrinas e as comparam com ideologias sem fundamentos naturais algum. Tentam provar que paradoxos não existem, só pelo simples fato de não quererem ter limites, regras... ou até mesmo, ser o mal personificado.

Destruir a teoria de Genesis, é destruir o homem e a mulher como seres complementares, é querer acabar com o futuro; é querer, em insanos devaneios, destruir a maior de todas a leis naturais, o homem e a mulher, como procriadores fundantes de qualquer sociedade, nação ou planeta já conhecidos.

Os ideólogos querem provar tudo, menos provar de seu próprio veneno. Pois, mal sabem eles, que de chocadeiras, eles não vieram.

Albino Oliveira Filho

Vivam pela verdade

Ao viver tanto
Vivo sem encanto
Muitas vezes sem dor
Pois, adormecido estou

Vivo cercado por tantos
Vivo a cogitar sobre tudo
Entendo um pouco de todos
E sofro por meu viver

Muitos, jamais entenderam
Outros vão se afastar
Dizem que sou intolerante
Eu digo: - Sou realista

Sei que não sou nada nessa vida
Nem ao menos sou dono da verdade
Não almejo a santidade aqui nessa terra
Pois, sou um mísero pecador

Aos que me conhecem
Aos que me admiram
Deixo apenas uma frase
Vivam pela verdade e nada mais!

Albino Oliveira Filho

É o que eu sei !

Tendo passado todos esses anos

Me deparando, sempre, diante do desconhecido

Vivendo intensamente em meu intimo

Vivendo cego e surdo para o mundo

Vivendo a interpretar tudo que vejo

Vivendo a falar tudo que quero 

Vivendo a chorar os prantos que posso

Sem falar que vivo a sentir o que eu, simplesmente, sinto

A solidão não é apenas um desejo

É uma insólita e triste realidade 

Que em momento algum me vejo sem sua companhia 

A trago nos ciclos de minha existência 

E mesmo que vil seja, sinto-a como uma eterna companheira

Mesmo que cercado por tantos que convivo

Em minhas leituras e em minha vida

Já vi de tudo um pouco, nada mais me surpreende

Vou do inferno ao céu em pequenas frações de tempo

Orbito em todos os planos de minha mente

Alegrias e tristezas me alucinam de verdade

Não sei viver em meios termos

Mesmo que eu saiba de minha pequenez 

Não sei de onde eu vim

Muito menos para onde eu vou

Nem como vou chegar

Ou se sou o louco de hospício 

Mas, sei que para mim, o começo é o fim

Albino oliveira Filho

Agora a noite !

Agora é noite, já já amanhece
Chove, ouvi até trovões
Agora, está tudo escuro
Escrevo com o meu telefone
Escondo o que eu sinto
Mesmo escrevendo de outrora

A angústia me alucina
A dor me enlouquece
A solidão me ampara
O medo, o medo...?
Não sei nem como dizer
O que eu quero descrever

Me sinto só, o mundo parou
Não quero mais achá-lo
Quero no meu quarto, ficar
Mas, não quero mais lembrar
Não quero mais enxergar
Nem mesmo cogitar

Albino Oliveira Filho

Sem título !

Tortos, tortos penamentos
Tudo é interpretado sem nenhum cogitar
Parece que tudo tem má formação
Seja na alma ou no espírito
Seja na cultura ou na educação
Até mesmo nas artes de triste construção

Nada dura mais que um sopro
Parece que a vida mesmo que torta
Se apaga sem que vejamos ela passar
O tempo mata e também cura
Mas, até o tempo passa

Leis e mais leis da física tentam provar tudo
Mas, a mais importante que conhecemos
É que tudo tem começo e fim
Tudo se trasforma em algum momento
Tudo de repente tem um fim para depois ter um começo.

Albino Oliveira Filho

O que nos falta !?

Já pensaram sobre o que falta na vida de vocês !?

Somos torpes criaturas mesmo
Buscamos tantas coisas pelo caminho
Queremos outras tantas minúcias
Tentamos construir mais outras tantas
Só para preencher algo que nos falta...

Já pensaram nisso... !?

O que realmente falta não está nos outros
E se cogitarmos mais, vamos ver bem mais longe
Nosso defeito está na série que fomos feitos
Está em nossa própria existência
Mas, sempre colocamos a culpa de tudo em outros
Só para que, covardemente, não nos culpemos
Parece que assim é mais fácil...
Não é mesmo !?

Não achamos razão para nada
E é nessa noção, que conseguimos enteder nossa missão
Ou pelo menos ter a humildade de que tudo é com você e mais ninguém...
Isso tudo dentro da filosofia humana

O mesmo pensamento se dá em uma análise diferente
Pois agora, é entre você e DEUS.
Só isso, deveria bastar. Não é mesmo !?

Mas, a fé é tão pequena
Que tudo parece tão gigante
Que o fim, não avistamos
Fazendo com que sempre achemos que somos auto-suficientes.

Agora o livre árbitro, entra em cena
Só para conturbar tudo
E agora, somos o super-homem de Nietzsche
Acreditamos que somos "nilistas", pois agora só acreditamos em nós mesmos !

Não somos criadores de nada...
Somos seres miméticos( René Girard )
Imitamos tudo que vemos
E ainda assim, acreditamos que somos o criador...
Muita petulância, isso sim....!

Nossa natureza pode ser inata como diz Jonh Luck
Pode ser empírica como diz Hobbes
...às vezes não sei o que pensar...

CRISTO não nos crucificou
Nós que pedimos para sair
Não tinhamos dor e nem medo
Não tínhamos fome e nem frio
Não sabiamos de nada, mas já sabíamos de tudo
Mas, tivemos que ser feras
Só porque o ego é nosso maior defeito
Nocivo, covarde e infernal
Não pode ser de DEUS...

Então..., o que nos falta !?

Albino Oliveira Filho

Evolução humana

Sem títulos, a vida segue
E debaixo de tantas coisas
Não sabemos o que veem
Nem mesmo o que esperar

Se vivemos nossa realidade
Nos taxam entre conceitos
Que só pejoram nossa alma
Até mesmo, nossa natureza

Se vivemos por entre máscaras
A transparência perde sua essência
Nos colocando em um vil altar
Um altar de mentira e de mediocridade

Hoje em dia tudo se qualifica
Só que de forma desqualificada
O que antes tinha valor pelo mérito
Hoje se perde pela valorização do que não tem valor algum

O bonito tem virado feio
O feio, bonito...
O certo é tão errado
Que errar não é mais um obstáculo 

Tudo isso, destrói todos os conceitos
Os valores naturais são meros tabus
Que fazem das instituições, fundamentalismos
Que no passado devem se perder

Confusão, é o que nos restou
A ser humano não entende o mínimo
E o que se entende, não é reconhecido
Nem pela história, nem pelos contratos sociais

E ao longo do tempo, a evolução cientifica é aparente
Mas nesse mesmo tempo, o homem não cresceu
Continua sendo um protótipo de uma criação
Que nem de perto, honrou o seu CRIADOR

Albino Oliveira Filho

HOLOCAUSTO NA 2o GUERRA

FOTÓGRAFO FOTOGRAFA E ABANDONA A CRIANÇA

PINTURA MODERNA

MÚSICA MODERNA

ÍDOLOS DO ESPORTE

DIABÓLICA IDEOLOGIA COMUNISTA 

Que pecados cometemos !?

Que pecado cometemos?
Que maldade fizemos?
Que triste história nós temos!

Nascer no Brasil
Parece até uma punição
Ninguém merece o PT
Nem mesmo o Lula e a Dilma

Não podemos conviver com a Marta Suplicy
Não aceitamos os irmãos Guimarães
Não reconhecemos o Dirceu
Não podemos ter o Delubio
Não aguentamos essas Rosários
Nem mesmo o decrepto Stédile

Que mal fizemos para tão grande castigo?

Temos fome de tudo
Não sabemos o que é cultura
Não entendemos nossa educação
Não possuímos saúde
Não imagino, ter segurança

Sonhos ou fantasias
Delírios ou realidade
Certezas ou dúvidas
Histórias e estórias
Certo ou errado
O dia ou a noite
Homem ou mulher
Céu ou inferno
Tudo ou nada

Por que tantas indagações?
Por que tantos desencontros?
Para que tantos desencatos?
Por que tão grande tanto de nada?

Albino Oliveira Filho

Viverei !

Em meio minhas orações
Rezo entre meus prantos
Por um desejo de coração
Que clama por amor e paz

Vivo sem poder escrever sobre felicidade
Vivo meu calvário em meio a angústia
De entender que minhas quimeras
Estão sendo sepultadas dia-a-dia

Queria ver alguma alegria na vida
Mesmo sabendo que DEUS me deu tudo
Me deu força e coragem, até alguma fé
Me mostra sempre tudo, até uma saída

Quero ser digno de ter direito à vida
Quero me postar na busca da redenção
Quero me prostar de joelhos sempre
Só com um intuito: - Mostrar minha pequenez humana

Enquanto vida eu tiver, viverei minhas certezas
Lutarei sempre, mesmo que sem força
Me debaterei até que eu dê meu último suspiro
Só para que eu tenha a certeza que não me resta mais nada à viver !

Albino Oliveira Filho

Amigo

Amigo é sim, um ser iluminado
Deve sim, ser valorizado
Para não perder nunca todos os encantos
Que nos trás uma mão amiga

Ser amigo, é saber viver
É lutar com muito afinco
Para não ser fera entre tantas feras
Que o mundo insiste em nos apresentar

Amigo, além de tudo
Deve ser uma luz divina
Que além de nos encantar
Serve de farol para que não afundemos
E tristes e escuros mares que navegamos

Por fim, amigo é aquele que quando lhe ver em um certo canto
Sempre vai lhe mostrar como deves seguir
Mesmo que sem rumo esteja
Mesmo que a fé, tenha perdido

É...ser amigo não existe definição...
Seja sempre um simples amigo
Tenho certeza que isso bastará para sempre

Albino Oliveira Filho