Meu eu

Hoje, acometido pelas lembranças
Morando em um canto sem história
Lutando até mesmo por um canto
Vivi, ou melhor, revivi um tempo
Que jamais terá fim em minhas lembranças

A nostalgia me acometeu profundamente
Me fez sentir a dor e a alegria da saudade
Encheu-me de por quês sem respostas
Me fez entender diferenças que vivi
E mostrou-me que o tempo é nu e cru

Valorizo o tempo todo tempo
Sempre a emoção me tomou
Sempre fui intenso demais
Se chorei, chorei de verdade
Se sorrir, sorrir com sinceridade
E se amei, amei de verdade

E me deparando com minhas histórias
Sorrindo das estórias de outrora
Revivi meus eus, crio outros
E refaço-me diante do que sou
Só para não me perder no tempo
Que o tempo faz questão de roubar

Hoje, sei o que eu fui
Entendo o que eu quis ser
Não sei o que sou
Mas, jamais perco meu eu
E mesmo que imperfeito meu eu seja
Tento trazê-lo  junto de DEUS


Albino Oliveira Filho

Hoje

Em um certo canto, olho e ....?
Não sei se entendo ou vejo
Não sei se é real ou verdade
Vivo sempre a olhar para um canto
Sem esperar em que canto devo ficar

Uma solidão me aperta o peito agora
Vejo uma certa angústia me tomando
Tornando-me menor ainda ...
E mesmo sem conseguir sondar, sabe-se lá o que
Sei que uma coisa ruim eu sinto agora
Parece que não vai passar nunca

Fui criado para minha mãe
Hoje, sou forjado no aço
Possuo uma couraça forte
E em, poucos eu confio
E em mim, não me conheço
Estranho..., mas sei que sempre foi assim

Albino Oliveira Filho

Entre os caminho que sigo
Sempre tento seguir o que quero
Onde meu acreditar, torna-se desejo
Tranformando meu cogitar em um simples pensar

Mas, quando me deparo com a realidade
Entendo que meu querer não basta
Aí..., é nesse intere que vejo o meu querer não adianta
E que tomar novos rumos entre tantos caminhos, eu devo!

Albino Oliveira Filho

Meu Olhar!

Ao olhar lá longe
Vejo tudo distante
Que nem quero chegar

Ao olhar aqui perto
Vejo tudo tão de perto
Que perto não quero estar

Ao olhar para dentro de mim
Vejo além do que quero ver
E é só em DEUS, que quero estar!

Albino Oliveira Filho

Tenho transcrito e escrito, em meu trabalho, uma vertente dialética de todos os pensamentos que orbito.
E ao me deparar com o dia de hoje, 1o de Maio, o dia do trabalho, vejo a inconsistência da luta social comunista, luta essa que se diz uma causa do proletariado, dos trabalhadores!
Fico perplexo com tamanha incoerência, ao lutar pelo trabalhador, os socialistas comunistas querem destruir os empresários, os proprietários dos meios de produção... indagar-me-ei então: - Como os socialistas comunistas defenderão o trabalhador, destruindo o empresário, o industrial ou até mesmo o comerciante que dar trabalho ao trabalhador?
As dicotomias dos discursos socialistas comunistas é de uma clareza e demência, que me deixa atônito em meio a tantos descalabros!
Vivemos em um planeta de mais de 7,5 bi de habitantes, como vamos devolver q propriedade dos meios de produção ao trabalhador proletariado, como vamos devolver intrabalhável industrial e técnico científico para trabalhador proletariado transformar em trabalho manufaturado, e sem os requintes de produtividade necessária para abastecer às necessidades humanas ilimitadas?
Vivemos uma loucura mesmo, vivemos em mio a tresloucadas que se dizem intelectuais detentores da verdade absoluta, principalmente nos meios de produção intelectual, desqualificando boque tem qualidade, para qualificar o que nos tem p mínimo de qualificação, qualidade ou que quiserem nomenclar!

Albino Oliveira Filho