sexta-feira, 26 de maio de 2017

Em meio a tantas vidas que tenho
Orbito entre tantas outras que desconheço
Vivo sempre em abismos tão tênues
Que sinto-me a cair por todos os cantos que eu vá

E em meio aos colapsos da vida
Vivo sempre à tentar viver na alegria
Mesmo que por dentro eu esteja em frangalhos
Destruído na alma e no espírito

Com tantas e tantas coisas que me acometem
Perdi no meu cogitar a esperança de poder sonhar
Me postando dentre um e outro entendimento 
Sem conhecer o que quero entender na vida

O escrever é quase uma terapia solitária
Onde eu falo para todos sem ninguém me ouvir
Só para que uma só certeza eu tenha
De que só nascemos, só vivemos e assim, morreremos!

Albino Oliveira Filho

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