sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Muito da vida que vivo

Nessa vida que vivo
Vivo sempre à buscar
E não me canso de encontrar
Às panteras que causam dor
Que formam à luz em escuridão

Viver nessa vida que vivo
É se sentir marionete de tudo
E mesmo que eu saiba de minha pequenez humana
A dor que sinto, é inevitável
Tenho tudo e ao mesmo tempo
Nada nessa vida, valeu à pena

Que dor que eu sinto!
Que aperto no peito é esse!
Que pranto eu desfiro!
Que vida eu vivo!

Muito da vida que vivo
Não vale à pena viver!

Albino Oliveira Filho

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