terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Meu pesar

Com o meu pesar
Rola por meu liso rosto
Às lágrimas de um pranto
Que não quer parar

No meu peito apertado
E o coração acochado
Caio agachado, sem força
E sem fé alguma, de um mundo novo

À esperança se apagou
Às quimeras não surgem mais
Como os devaneios que tenho
Junto à minha eterna, amiga e escura noite

É nos ombros da noite
Que vejo meu pensar
Desabrochar o meu pesar
Diante das fantasias que tenho

Já ao amanhecer, vejo uns sorrisos marotos
De uns raios de luz que parecem com querubins
Parece até, que a esperança voltou
E que às quimeras nunca se foram

Mas, no decorrer do dia
Vejo somente às negras panteras
Que escurecem o dia também
Tirando até meu fôlego, que já não é tanta coisa assim

Vejo o presente ruir ainda mais, o passado
Ceifando os projetos de um bom futuro
Que no fundo da minha'lama
Desejo de dentro do meu coração
Que fosse valoroso, nobre e, glorioso também

Albino Oliveira Filho

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