Todos, tem eu seu canto
Seu refúgio e seu castelo
Eu, vejo em meu canto
Minha sina e meu lamento
No meu canto, não durmo
Por tanto, não acordo
E na covarde sequência
Não descanso nunca
Meu tempo não para
Minha cabeça acelerada
Ver tudo que quero
Mas, também ver tudo que não quero
No meu canto, vejo tudo
Vejo em todos os dias
A angústia do tempo
E tempo que eu queria esquecer
Nos quatro cantos do meu canto
Não vejo o futuro destruindo o passado
Só vejo em cada canto
Um canto que não chega nunca
Albino Oliveira Filho
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