domingo, 6 de dezembro de 2015

Quarenta e quatro anos!

Aniversário, dias alegres que eu tinha
Hoje, dias tristes e pesarosos que tenho
Passados quarenta e quatro anos
O nó que trago na garganta
É justificado por muito peso
Que carrego sobre meus ombros
Que cansados estão de tanta iniquidade

Não vejo mais nada da maneira que via
E, do contrário que vejo, não vejo o que quero
Pois, as marcas que carrego no peito
Transformaram o que sou hoje
E modificaram o rumo que queria tomar

Da forma que fui modificado
Me sinto até forte diante de tudo
Mas, o peso que carrego, leve não fica
E é por esse motivo, que valer a pena, eu quero

Minhas labutas diárias
São frutos do que busquei
E, mesmo as que não busquei
Sinto-me responsável por tudo

No entanto, viver é preciso
Viver bem, meu objetivo
Para que dignidade, eu tenha
E que o mundo, eu possa driblar

Sempre tive fé e força
E mesmo que eu fraqueje
Continuo lutando sempre
Para que orgulho de mim, eu tenha

Obrigado a todos que me amam
Obrigado a todos que me suportam
Obrigado a todos por tudo mesmo
Sei, que um dia, vamos sorrir e cantar
Diante de tudo que vivemos

Albino Oliveira Filho

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