Que alvorada feroz
Amanhecer sem mais um direito
É amanhecer sem futuro algum
É ver uma certa certeza que já temos
Se concretizar diante de tão triste alvorada
Estou tentando escrever
Mas, a emoção é enorme
As palavras não fluem
E as que saem, nao descrevem esse desmando
Essa covade decisão que nos atinge
Não falo pelos nossos egos que se inflamam
Nem mesmo pelos nossos direitos que se foram
Falo, escrevo e até choro
Pelo nosso futuro que nos roubam
Nossas expectativas que são sepultadas
Queria que o povo visse tudo que eu vejo
Tivesse a coragem que alguns têm
Que lutasse pelo que acredita ser certo
Que tivesse a moral, a honra e a honestidade
Para falar, gritar e até urrar
Dizendo, quero meus direitos
Quero meu presente
Quero meu futuro
Quero meu Brasil de novo!
Albino Oliveira Filho
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