Tanto caos
Tanta dor
Tanta falta
Tanto de tudo
Mas, esse tudo
Não é o tudo de tudo
O tudo do nada
É o tudo do desespero
Nossa população
Vive condenada
Vive sem fé
Vive sem remédio
Vive sem futuro
Que é visto lá longe
Só nas fábulas
Que são fábulas
Não temos hospitais
Não temos escolas
Não temos cultura
Não temos educação
Não temos segurança
Não temos nem a vida
Que passa pelo crivo
Da simples sorte de não ter sorte
Que país é esse, minha gente?
Manda dinheiro pra todos os cantos
Manda dinheiro pra Cuba e Venezuela
Manda até pra África, que não nos pertence
Manda dinheiro até pras festas e cantores
Para que deixem o povo entontecido
Diante de tantos descalabros insanos
Prioridades, até temos
Só não é a que queremos
Nem a que merecemos
É que eles querem
A que eles nos submetem
Albino Oliveira Filho
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