sábado, 7 de novembro de 2015

Divino ciclo!

Tudo que existe nessa terra
É de natureza divina mesmo
Pois, nada conseguimos explicar

Somos gerados nesse mundo
No chamado ato de fecundação
Que nada mais é, que duas células
Que nada sabem, nada pensam
Só se encontram e, nada mais

Depois, passamos um processo
Nove meses de formação
Que mais parece imaginação

Hoje, se ver tudo lá no ventre
Até, o coração, se escuta
Parecendo, em tanta emoção,
Uma orquestra celestial

Depois que nascemos nesse mundo
Tudo acontece de forma traumática
Pois, mesmo sem saber, choramos
E, nesse simples ato, acredito eu,
Que seja de um triste pressentimento

Mas, mesmo assim, forças tiramos
Mostramos que o verbo, também soltamos
E, dizer para que todos esculpem, podemos
Que, mesmo que pequeno, quero o mundo ganhar!

Começamos a crescer, aprendemos a andar
Depois, a falar e, de novo, tal emoção, nós sentimos
Emoção, que não se descreve, só se sente
E, isso, tanto faz os adultos, como a nossa

Nesse tempo, o cotidiano,  já conquistamos
Temos que comer e beber sempre
Se não, crescer jamais vamos conseguir
Falo, também do alimento espiritual

Passamos uns dez anos
Começamos a ganhar o mundo
Sonhos até temos, mas, dependemos

Começamos a adolescência
Parece que adultos, já somos
Parece, que nada e nem ninguém
Sabe mais que nós, pois, inteligentes, somos

Começamos agora, a ter que ter responsabilidades
Precisamos até de ter um emprego, para viver, poder
Precisamos, de tudo que queremos ou sonhamos
Para nossas quimeras, poder conquistar

As, frustrações, já conhecemos
Mas, sempre que as vivemos
Tínhamos dois pares de asas
Para nós, defender, entendem?
E agora, senhor, como vou me defender?

Somos adultos, a vida é outra
E o mundo, temos que ganhar
Para que viver uma vida, nós possamos

Trabalhamos, mesmo que inconsciente,
Para construir um família, igual a que nascemos
Então, com tudo que vivemos, começamos a amar
E mesmo que seja platônico, precisamos sentir

Construímos uma vida inteira
Reproduzir o que aprendemos
Parece que não é necessário
Pois, os nossos pais, de nada sabiam
Somos nós agora e ninguém mais

Que vida linda, que ciclo louco, nós temos
Pois, sem saber, fazemos tudo de novo
E quando percebemos, dizemos em alto e bom tom
Que grandes pais nos tivemos

O mundo, é diferente sim
Começamos bem
Lutamos tudo que podíamos
Para que um dia
Nós pudéssemos deixar o que nos deixaram
Para que um dia, pudéssemos fazer, o que nos fizeram

Dizer então, que nada é divino
É ser louco e cego demais
Pois, quando tudo começa de novo
Nada, deixamos explicado
E, no entanto, viver, nós conseguimos
Fazendo chuva ou sol, nós vivemos

DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO
Nada mais SÃO, que o tudo que conheço
ELES, são as alegrias que vivemos
E mesmo nas tristezas, ELES lá estão para nos segurar

Por tanto, tudo sempre começa
Tudo, tudo mesmo sempre termina
E nada, nada mesmo, vamos entender

Comece tudo de novo
O espetáculo da vida
Já mais deve parar

Albino Oliveira Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário