Diante te tanto caos, me sinto impotente em não poder fazer muita coisa.., mesmo sabendo que minha parte, faço e, o que faço é, uma pequena fração do que eu queria fazer...!
Hoje rolou na Internet, um vídeo de um homem de vinte seis anos executado diante da luz do dia..., e mesmo que eu acredite que bandido bom é bandido morto, eu sei que ele era um ser humano..., digo isso, por intermédio de minhas interpretações da sena, na minha cabeça ele foi executado por pessoas que sofreram algum tipo de crime praticado pelo executado..., pra mim isso é fato!
Agora, não me sentir indignado diante de uma sociedade que vive de pão e circo, ou seja, de bolsa família e futebol, sem ter o mínimo necessário para que o mundo do crime não seja à única escolha para sobreviver, não posso jamais...
Tenho feito algumas leituras em minha vida e, jamais em tempo algum, o governante defendeu o povo, somente pelo povo, toda e qualquer ação desferida em nome de uma ajuda a população, teve, desde os primórdios dos tempos, interesses exclusos para tal ação.
Não consigo deixar minha revolta de lado, em ver um estado que tolhi o direito do povo, às prerrogativas legais que regem os direitos do povo a saúde, a educação, a segurança,..., ou seja, direitos justos que um ser humano precisa para ser gente, para ter uma vida digna pautada nos valores da moral, da honra, da ética, da dignidade, da família, e por fim, da religião que ele escolher, no meu caso, o catolicismo!
Como vamos poder fazer de nosso país, uma nação justa, sabendo que os seus verdadeiros proprietários, por tanto, o povo, esteja sendo assassinado em uma escala grotesca de 154 pessoas por dia, isso minha gente, é um número maior do que qualquer guerra existente no mundo.
Enquanto isso, vivemos assistindo uma crise política sem precedentes em busca de poder, dinheiro e ego. Onde todos os políticos que lá estão, não se preocupam verdadeiramente com o destino do pobre povo que só entende de bolsa família e do futebol, ou seja, dos únicos direitos que lhes são concedidos hoje, o direito de ração e o direito de se divertir um pouco, com os tristes e covardes ídolos que expõem seus ricos e pomposos salários e, diga-se de passagem, estão longe da verdadeira realidade do povo brasileiro...
Que saída então?
Para que estamos lutando?
Para onde podemos ir?
Para que devemos viver?
Perguntas bastantes peculiares para um povo mendigo de pão e circo!
Albino Oliveira Filho
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