segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Meu norte e meu rumo

Em muitos momentos na vida
Me vejo sem eira e nem beira
Vivo sem rumo e sem norte
Só para que o norte dos outros, eu possa guiar!

No mundo que não dar chão
Não dar teto e nem guarida
Viver é uma difícil tarefa
Às vezes um martírio de dar dor
Onde descrever, jamais conseguirei

Às quimeras se apresentam
Ter que viver à sombra de tudo
É saber que mais forte, tens que ser
Pois, acreditar em nada, uma vil realidade
Que se apresenta como uma tempestade

À inveja e à covardia me atormentam
Os despautérios da ingratidão me alucinam
À maldade dos homens, me torturam
Mas, quando tudo isso vem dos que se ama
À morte da alma e do espírito é inevitável

Nada se instaura com tanta crueldade
Nada é tão cruento como tais maldades
Nada, nada mesmo é, tão devastador
Para um ser, para um espírito, para uma alma ou sei lá o que...

A dor corrói tudo que sou
Nada mais importa
E viver vazio, minha saga
E, é nessa sina que seguirei meu rumo
Sem almejar nenhum norte
Pois, como sempre, o rumo não possuo

Albino Oliveira Filho

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