Muitas delas nos dilaceram
Ficamos mutilados de tal forma
Que nunca mais seremos os mesmos
Nossos eus são tão modificados
E a todo momento, parece um tormento
Isso ocorre desde um simples ato vivido
Até uma perda de uma mãe para a morte
Não conseguimos nos acostumar com as dores
Jamais vamos tê-las como algo profícuo
Mas, podem acreditar que a dor nos ensina
Nos molda, nos forja como se aço fôssemos
Somente as dores nos postam diante de limites
E são elas que nos fazem ver uma ponte segura
Que nos levam sempre aos caminhos de DEUS
Somente elas, nos fazem ver a plenitude do Céu
E mesmo que nunca queiramos senti-las
A sentiremos rasgando nosso couro e nossa carne
Ouviremos nosso brado em um silêncio ensurdecedor
Só de sentir nossos ossos quebrando, se esfarelando
Às dores são até nossas amigas
Nos fazem ver nossas misérias
Nos contorce diante dos erros e pecados
E por fim, nos fazem ajoelhar perante nosso divino DEUS
Albino Oliveira
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