quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Pobres e decadentes mortais

A morte une sentimentos ruins
Como a dor, o medo e o tormento
Canalizando o negativismo primitivo
Para dentro do peito e da alma

Mostra o quão pequenos nós somos
Nos põe diante da vunerabilidade mortal
Da condição humana que nos é dada
Pobres e decadentes mortais

Paiaramos diante das benesses do mundo
Viajamos no túnel do egocentrismo
Que nos carrega em uma espiral sem fundo
Na busca da felicidade humana

Pobres mortais nós somos
Não entendemos nada mesmo
E diante dos descalabros do mundo
Vemos, no dia-a-dia, tudo se acabar

E enquanto nós não formos também
Continuaremos conceituados de tudo
Sabemos tudo de tudo que vivemos
Nos pomos até mais alto que o ALTÍSSIMO
Na busca do alto reconhecimento patético

Tolos mortais nós somos
Buscando acalanto em toscos mortais
Onde o pior deles é o que se passa por um deus
Que não chega aos pés do meu DEUS e SALVADOR

Que caiam milhões ao meu lado
Outros trilhões do outro lado
E outras multidões sobre mim
É só em TI, meu DEUS e SALVADOR
Que te entrego minha alma de um triste e pobre mortal

Albino Oliveira Filho


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