Jamais quis escrever sobre minhas dores
Jamais quis parecer ser o maior dos sofredores
Jamais quis ser o maior coitado do mundo
Jamais, jamais quis falar de desgraça alguma
Mas, hoje, quatro de outubro de dois mil e quinze
Se passou muito tempo do pior dia da minha vida
O dia que o mundo se apresentou a mim
De uma forma nua e grotesca, ruim e covarde
Sensações ou sentimentos que questionei
Que em alguns momentos ainda os questiono
É...., vinte três anos de muita saudade me atormenta
Anos que deixaram um vaco de vida que jamais vão ser
preenchidos
Vidas que jamais vivi, que jamais viverei
Sorrisos que jamais tive, que jamais terei
Conselhos que jamais foram me dados, que jamais os terei
Trocas infinitas de amor e carícias de mãe e filho que
jamais vivi, que jamais terei
Jamais, jamais, jamais...
Ou como queiram, nunca, nunca, nunca....
Ter a presença de DEUS em minha vida
Fez da minha história e do meu eu
O que hoje sou, o que hoje represento
A força, quase perdi em muitos momentos
Mas, meu DEUS, sempre está aqui a meu lado
Dor maior não conheço
Saudade também
Mas, é essa dor e saudade
Que me põe sempre a postos
Para uma vida reta, seguir
Para que eu possa ser, poder e ter
Tudo que mais necessito nessa triste vida
Que é a paz, a alegria e o amor em DEUS
Saudades eternas minha mãe querida
Que eu consiga ver nesse dia quatro
O dia da sua redenção em CRISTO REI
O dia da sua vitória sobre seu calvário
O dia de sua maior alegria, o encontro com DEUS PAI
Que a senhora sempre almejou e esperou na vida
Saber da sua vida e sua história
É saber que ela devo seguir
Que em traços retos devo seguir
Que seus passos devo dar sempre
Para que tal exemplo possa deixar
Para que valer a pena, eu possa valer
Minhas lembranças até doem
Até me torturam e me atormentam
Mas, é delas, que vivo sempre
Em busca de uma vida digna
De minha moral e de minha paz
Para que um dia possamos juntos
E de braços dados com meu pai
Caminhar felizes para sempre
Até um fim da eternidade
Que DEUS nos prometeu
Saudades minha mãe!
Saudades minha mãe!
Saudades minha mãe!
Albino Oliveira Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário