Quando vivo vendo o que vejo
Sinto tantas coisas conspirando contra mim
Ao mesmo tempo que outras conjuram a meu favor
Detendo meus desejos mais insanos
Não permitindo, o desfrutar da sanidade plena
Penso que vejo quase tudo
Cogito tudo que vejo
Não entendo muito de tudo
E o pouco que entendo
Me deixa perdido nesse mundo
Que nos consome sem consolo
Augusto dos Anjos fala de dois monstros: A alma e o Instito
Aponta quimeras perdidas
Atesta a ingratidão, como sua companheira
Mas, como sempre
Ninguém posta nenhuma solução
Nos restando apenas, viver...
Albino Oliveira Filho
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