Às vezes nos desanimam de verdade
E quando entramos em nossos desertos
Fazemos muita força para nos levantar
O dia raia e da cama, não queremos sair
Nosso quarto deixa de ser o local de descanso
Para ser uma espécie de quarto de guerra
Onde nos debruçamos sobre nossos pensamentos
De catarses e catarses vivemos dia após dia
Travamos nossas batalhas em completo escuro
Portanto, até nossa sombra nos abandona
E temos apenas uma companhia, a solidão
Nossa vida passa por nossa mente tão rápido
Que nossas máscaras, mesmo que pequenas
Se pulverizam como se poeira fossem
Despindo nossos mais recôncavos segredos
E de repente, as revelações que se apresentam
Nos presenteiam com singelos starts, mas importantes
Que acendem luzes que clareiam entendimentos
Desvendam segredos e afugentam inimigos
E em alguns instantes, como um flash
Clarões nos norteiam para um horizonte
Que nem centelha conseguimos avistar
Nos fazendo a entender que caminhamos na fé
Nossos monstros ficam no passado
Nossas cicatrizes são sinais de luta
As dores, agora, são amigas que nos limitam
E dentro de nossos desertos, repousamos em oásis
O consolo aflige a aflição
Que transtorna o medo
Humilha o desespero
Para despertar força
Nos sentimos forçados a seguir
Mesmo com movimentos involuntários
Nosso deslocamento é um impulso
Que nos arremessa para cima
Tudo, porque de cima, DEUS nos vê
Mos enxerga como pérolas raras
Que enobrecem o maior tesouro de todos
Nossas almas humildes e cheias de luz
Ávidas de NOSSO DIVINO SANTO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
Albino Oliveira
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