Já tenho quarenta e quatro anos
Beiro os quarenta e cinco
E sei que mesmo que chegue aos cem
Não entenderei a vida
E muito menos as pessoas
Próximo aos cinquenta anos
Vejo que não sei de nada
Pois, me espantar com o mundo
És, para mim, quase uma rotina
Que atormenta de dia e de noite
Longos anos se passaram
Parece que não percebi
Que muitos que por lá ficaram
Não foram exemplos nenhum pra mim
Meio século de vida estar por vir
E eu, na minha pequenez humana
Rezo por entender só um pouquinho
As egocentricidades humanas e da vida
Pois, acredito eu, ser a única e derradeira causa de tantos males e desencantos da terra
Como queria minha inocência querida de volta
Só para não ver tantos descalabros
Só para não entender tantas teorias
Que me causam asco e rancor
Pois, quase todas que conheço
Beiram a triste e nefasta teoria da conspiração !
Albino Oliveira Filho
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