quarta-feira, 30 de março de 2022

Hoje

De repente me deparo com um som
Para ser mais preciso com um adagio
Que fere meu peito como uma adaga
Mesmo, sendo um dos mais belos sonetos
Para acalentar meu coração.

Sinto a dor da angústia.
A tristeza fúnebre da perda
Às lágrimas escorrerem
Como se tudo escoasse
Até meus sonhos, talvez minha vida

Nesse momento, nada tem sentido
Não vejo saída, nem busco horizontes
Perdi meu norte e nada parece me aconchegar

Hoje, olhei a lua nascer
Acabei de ver a lua se perder
Agora, vem o sol que não cansa
Que não para nunca de brilhar
E nada, adiantou, nada me consolou

Parece que tudo esta consumado
Mesmo sabendo que tudo é atemporal
Sinto, que mesmo que passe tamanha dor
Sempre serei aquele que sempre sentiu o que sinto agora
Lá no âmago de tudo que vivi
Estará sempre guardado em um canto
Às alegrias e às tristezas que tive
Vou viver com tudo, mesmo que não tenha nada !

Albino Oliveira Filho

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