Há tanta dor no peito
Que adormece tudo
Meu eu já não responde
Minha vida tá meio sem graça
Minha existência, sei lá
Mesmo que não haja nada
Meu eu orbita sem um rumo
Minha vida não pertece a mim
Minha existência, sei lá
Sei lá se alguém entende
Não há dor sem temor
Não há temor sem sofrer
Não há sofrer sem amor
Por isso mesmo, que me importo
Pois, querer saber, é ter cuidado
Não sei mesmo meu norte
Sigo minha estrada sentindo
Que meu eu não existe
Que minha vida é efêmera
E o meu amor, dói pra matar
Albino Oliveira Filho
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