Que existia uma vida verdadeira
Acreditava em tudo e em todos
Eu era feliz como um livre pássaro
Onde não existia amarras de conceitos humanos
E eu, apenas vivia de segundo a segundo
É…, não sabia nada, eu apenas vivia
Apenas vivia…!
Hoje já me deparo com alguns janeiros
Que transformaram verdadeiramente tudo
Os próximos anos serão vistos de outro prisma
E que nada e nem ninguém aqui na terra poderá mudar isso
E se eu começar pelo conceito de tempo
Entenderei que nem mesmo sei se terei tempo
Não sei nem se existirá vida além do tempo
Meu hoje me deixa perplexo
Parece que vivo em um parapeito
Esperando algo ou alguém aparecer
Não me alegro com o sol e nem com à lua
Não entendo mais nada sobre virtudes
Pois se instaurou um arcabouço de mentiras
Que tornaram o errado em verdade absoluta
Em prol da falácia do conceito felicidade, agora mundana!
Assim me entrego a pensamentos minuciosos
Sobre os conceitos do bem e do mal
Sem trazer a dialética para a realidade atual
Pois a realidade natural se perdeu no tempo
Que dilacerou o entendimento do certo e errado
Que forjarão paulatinamente os jovens na mentira
Mentira que reformula a sociedade sem virtude alguma
O amanhã se tornou incerto mais do que o de costume
Não consigo traçar nada nos alicerces da verdade natural
Simplesmente porque ela está deixando de existir
E a largos passos o mal se alastra exponencialmente
Sem pudor e sem medo algum, porquê só possui uma barreira:
O homem sedento e alimentado pelos instintos e sua alma espúria e sem virtudes
O homem se transformou, infelizmente, no lobo do homem!
Desenvolveu o lobo que quis, o lobo do lado negro da vida!
Albino Oliveira
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