quinta-feira, 23 de março de 2017

Medo

No decorrer da minha vida
Passei a ver o medo presente
O mesmo medo de um certo GALILEU
Por não entender absolutamente nada

Não consigo ver a fadiga que me tenta
Que me deixa desatento em demasia
Permitindo que o mal me consuma por inteiro

Vivo a orbitar entre meus pensamentos
Tentando compreender as conspirações
Ou melhor, as pessoas que me circundam

Meus medos surgem na angústia diária
Faz de mim um ser, certamente diferente
Que de tanta indiferença terrena
Me flagro em devaneios tortuosos

Albino Oliveira Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário